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Na primeira parte do guia falamos sobre o que é SEO e o primeiro passo que todo empreendedor deve dar para ranquear no Google: é preciso fazer a pesquisa de palavras-chave com a ajuda de ferramentas como o Keyword Tool Dominator (KTD), o planejador de palavras-chave Google Keyword Planner, MozBar e SEMRush. Visite o post da semana passada para acessar todas as dicas.
Agora que você já fez sua pesquisa e deu uma enxugada na lista de palavras-chave, seguem os próximos passos para ranquear seu site no Google.
O ranqueamento nos mecanismos de busca é influenciado pela forma como um site e suas páginas são estruturados e organizados. A disposição dos elementos de um site também afeta a experiência do usuário (UX). Em outras palavras, neste momento, o objetivo é facilitar a vida dos visitantes e dos mecanismos de busca para que eles encontrem produtos na sua loja sem maiores problemas.
É claro que é mais fácil falar do que fazer isso acontecer, mas não desanime!
A estrutura de um site fica rapidamente confusa conforme você adiciona e remove produtos e categorias. Portanto, acertando a estrutura do seu site logo de primeira, você estará economizando tempo e energia para as próximas etapas desse processo. Dito isso, certifique-se de que:
Acredite, a simplicidade é subestimada. Ninguém quer visitantes que precisem ficar clicando na seta “Voltar” para navegar no site, dando voltas e mais voltas para encontrar um produto. Por outro lado, ninguém quer ter que reorganizar a estrutura do site toda vez que um novo produto ou categoria é acrescentado.
Acompanhe o meu raciocínio: sua página inicial detém a maior parte da sua autoridade de links, certo? Logo, quanto mais afastada (pelo número de cliques) uma página de produto estiver da sua página inicial, menos autoridade ela terá.
O que discutimos até agora foram fundamentos básicos. Se quiser se aprofundar no assunto, confira as dicas de SEO para e-commerce que Aleyda Solis, diretora executiva da Orainti, compartilhou comigo e entenda como o segredo está na estrutura do site:
“Siga o princípio da oferta e da demanda para identificar quais níveis da estrutura do site (das categorias aos atributos, marcas ou páginas de listas de filtros) valem a pena ser indexados e otimizados, porque atendem a uma demanda real do público.”
Para quem ficou na dúvida, “index” é outro nome dado ao banco de dados usado por um mecanismo de busca. Portanto, “indexar” uma página é incluí-la nesse banco de dados. É assim que o Google descobre a existência da sua página.
Aleyda acrescenta:
“Precisamos ter esse cuidado porque a maioria dos problemas enfrentados por sites de e-commerce gira em torno de conteúdo vago ou duplicado. Em geral, isso acontece porque a estrutura de um site é repleta de ramificações internas, como filtros e páginas com determinados atributos e pouquíssimos produtos, que também aparecem em outras páginas.”
Conteúdo vago é aquele material encontrado em sites de e-commerce que não têm um texto substancial, ao contrário de blogs ou sites de software. Pense nas várias páginas de conteúdo vago que são criadas por causa de um atributo de produto aleatório, bem como nas páginas de filtro de produtos. Algumas delas podem conter apenas um ou dois produtos listados.
A ideia de duplicação de conteúdo é autoexplicativa.
Aleyda continua:
“A forma mais fácil e corriqueira de lidar com essa situação é simplesmente usar a tag noindex, que impedirá a indexação da página, ou canonicalizar (a terceiros) esses tipos de páginas. Agir desse modo acaba sendo mais fácil do que criar um conteúdo relevante e útil para que essas páginas sejam diferenciadas e competitivas. Embora esse seja o jeito mais prático de lidar com esse tipo de situação, ele não é a melhor solução para aproveitar ao máximo as oportunidades de pesquisa existentes e de fato responder ao comportamento de pesquisa do usuário com a sua oferta de conteúdo (e de produto).”
Canonicalizar uma página é dizer para o Google que uma determinada URL é a “versão principal” que você gostaria de exibir nos resultados de pesquisa. Isso ajuda a evitar conteúdos duplicados, porque o Google acaba atentando para essas ocorrências. Sem as tags canônicas, o Google pode:
Lembre-se de que na Shopify, as tags canônicas geradas automaticamente são adicionadas às páginas para evitar que o conteúdo duplicado apareça nos resultados da pesquisa.
Entretanto, se você estiver se sentindo preparado para ir além da tag noindex ou da canonicalização, Aleyda ainda sugere:
“É imprescindível começar avaliando se há consultas de pesquisa suficientes relacionadas às características, tipos ou marcas do produto que você oferece em cada nível do seu conteúdo de e-commerce, para identificar se vale a pena ou não indexar a página. Em outras palavras, você deve avaliar se há conteúdo suficiente em uma determinada página e se ele está alinhado com a forma como o usuário busca esse conteúdo, ou se é preciso se dedicar mais para expandir e otimizar essa página para torná-la relevante e competitiva.
Se não houver conteúdo suficiente e se a página não estiver otimizada, ou seja, um cenário que te exigirá mais trabalho, você sabe que o esforço será compensado, pois você já constatou a existência de demanda pelo número de buscas feitas.”
Eu sei, eu sei, é muita informação passada de uma vez só, principalmente para quem está começando a trabalhar com SEO para e-commerce. Minha sugestão é que você adicione este post aos seus favoritos e volte a consultá-lo cada vez que concluir um dos passos.
Qual a principal lição que tiramos dessa história toda? Que nem todos os níveis da estrutura do seu site valem a pena ser indexados e otimizados, portanto, aja de forma estratégica.
Agora que você já pesquisou suas palavras-chave e está com a estrutura do site pronta, vamos aprender a otimizar as duas páginas mais importantes do seu site:
Vamos começar pelo básico.
Como lojista na Shopify, você provavelmente já sabe que dá para aproveitar alguns recursos de SEO que vêm incorporados à nossa plataforma. Segue abaixo uma lista dos recursos que oferecemos. Alguns são tão simples e práticos que até parecem mágica:
No entanto, você precisará colocar as suas habilidades de otimização em prática com alguns recursos:
Ao otimizar tags de título e descrições, sempre tenha em mente que você estará utilizando o Google. Portanto, a primeira coisa a ser feita é ranquear o site na primeira página desse buscador. Depois, preocupe-se em convencer os internautas a de fato clicarem no link do seu site.
Modificadores como “ofertas”, “X% de desconto”, “frete grátis”, “ampla variedade”, entre outros, podem lhe ser úteis. Por quê? Porque há uma suspeita de que o Google usa a taxa de cliques (CTR) como parâmetro para o ranqueamento de sites. Em outras palavras, não basta satisfazer os caprichos do mecanismo de busca, também é preciso atiçar o interesse de quem está pesquisando.
Esses modificadores também podem ajudá-lo a trabalhar melhor com as palavras-chave de cauda longa.
De acordo com a equipe do Marketing de Conteúdo, existem algumas regras básicas para estruturar as URLs e conquistar o ranqueamento ideal:
Não se esqueça dessas regras básicas ao definir as URLs das suas páginas de produto e de categoria.
O Google e outros mecanismos de busca analisam o conteúdo do seu site com dois objetivos: decidir quais palavras-chave serão usadas para ranqueá-lo e determinar a posição que o seu site será classificado em relação a cada palavra-chave.
Portanto, se a sua página de produto tem uma descrição pequena e insípida, o Google fica sem referências sólidas sobre o seu negócio.
É por isso que há páginas de produtos com descrições longas, avaliações, comentários, entre outros detalhes.
Dito isso, prefira escrever descrições longas e elaboradas sobre os seus produtos para que o Google faça a parte dele. Se você trabalha com um catálogo extenso, dê prioridade aos principais produtos da sua loja ou àqueles que despontam na primeira ou logo no início da segunda página dos resultados de pesquisa.
Quanto mais escrever, mais certeiro o Google será ao ranquear a sua página e mais oportunidades você terá para usar as suas palavras-chave.
No mais, com uma descrição de altíssima qualidade, seus clientes não vão reclamar de ter mais informações sobre o produto que pretendem adquirir.
As palavras-chave LSI (em inglês Latent Semantic Indexing, ou indexação semântica latente, em português) têm muito a ver com a sua palavra-chave principal.
É possível encontrá-las fazendo uma pesquisa rápida no Mercado Livre (ou em outro concorrente de peso), no bom e velho planejador de palavras-chave Google Keyword Planner, mencionado anteriormente neste artigo, ou até no Moz Keyword Explorer.
No Mercado Livre, pesquise a sua palavra-chave principal e fique atento às palavras-chave secundárias que aparecem nos resultados. Por exemplo, digamos que você está tentando vender um liquidificador:
Repare que “Problend”, “800W” e “frasco de 2,4 litros” aparecem mais de uma vez, o que indica que esses termos são fatores de venda relevantes e que provavelmente são elementos comuns a outros termos de pesquisa.
Você também pode buscar inspiração para palavras-chave LSI no Moz Keyword Explorer:
Se você está recebendo tráfego a partir dessa palavra-chave principal, experimente percorrer a primeira página de resultados até o final para identificar palavras-chave secundárias. Por fim, basta usar essas palavras-chave LSI quando cabível.
O SEO para e-commerce é um campo muito mais vasto e complexo, que abrange um lado mais técnico do SEO, como as estratégias de link building, marketing de conteúdo para e-commerce, entre tantos outros assuntos.
Por ora, os três passos básicos que cobrimos neste artigo vão lhe mostrar o caminho a ser percorrido, além de mantê-lo ocupado por um bom tempo!
E para quem já quer se aprofundar no assunto, seguem abaixo algumas sugestões de leitura:
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Artigo repostado do Blog Shopify
Sobre a autora
Gabriela Jungblut é editora-chefe do blog da Shopify em português, gestora de marketing de conteúdo para o mercado brasileiro, tradutora e intérprete de conferências.
Post original em inglês: Shanelle Mullin
Tradução e localização: Carolina Walliter
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