No mundo das vendas online, a fraude é aquela pulga atrás da orelha que está sempre na cabeça dos lojistas.
A recorrência cada vez maior ao uso dos cartões de crédito para compras online é um grande facilitador de vendas, mas também de fraudes.
Isso ocorre porque, diferente do que ocorre no mundo físico, na internet não é necessário que se digite senhas ao fazer uma compra em e-commerces.
Os lojistas virtuais que optam por aceitar mais essa forma de receber pagamentos – a grande maioria de nós – devem ter uma preocupação extra com as questões de segurança envolvidas nesse tipo de compra, ou seja, é preciso pensar na gestão de riscosdo e-commerce.
Muitos empreendedores ao iniciarem sua loja virtual, acabam cometendo o equívoco de supor que certos tipos de negócio não oferecem risco algum.
Aí vai um exemplo: qual é a incidência de fraude esperada para o mercado de venda de livros? Intuitivamente, a maioria das pessoas diriam que não existe fraude neste nicho. Mas sabe aquela frase que diz que “quem faz a ocasião é o ladrão”? Pois é! É exatamente aí onde mora o perigo.
Independente do ramo de atividades do comércio on-line, a preocupação com proteção deve vir em primeiro lugar. Um website desprotegido, pode se tornar um fácil alvo para fraudadores, seja para adquirir produtos de alta liquidez ou para teste de cartões roubados.
Seguindo essa linha de raciocínio, o produto comercializado pouco importa para um fraudador. Aliás, produtos de baixo ticket médio ou pouco risco de fraude podem, justamente por isso, serem alvos perfeitos para as fraudes. Pois não possuem uma boa gestão de risco.
Na Wirecard, oferecemos uma cobertura completa contra fraudes durante todo o processo de pagamento de um pedido no website de nossos clientes.
Na primeira etapa do caminho da transação do pedido efetuado, é feita uma filtragem criteriosa em nossas listas negativas, que identificam perfis cometedores de fraudes e impedem que eles atuem contra nossos lojistas virtuais.
Analisamos também as próprias informações fornecidas por nossos parceiros, para checar a ocorrência de alguma eventual fraude cometida em todo o mercado.
O segundo passo é a análise de risco automática, operada pelo nosso sistema antifraude de inteligência artificial que irá verificar se é necessária uma próxima revisão manual ou não.
Nesta segunda filtragem, conseguimos observar o comportamento do comprador em relação ao seu volume de compras e intervalo de tempo entre elas. Um pedido aprovado automaticamente não apresenta risco para a loja virtual, enquanto que os pedidos derivados para revisão manual são considerados suspeitos.
Quando um pedido cai para revisão manual, ele é analisado individualmente por um analista que tentará entrar em contato com o comprador para confirmar a transação. Nestes casos, somente a inteligência humana é capaz de decidir se aquele pedido é de fato uma fraude ou não.
Ainda que a transação seja entendida como fraude, nossos analistas buscam reverter a situação, sempre procurando trazer o máximo de segurança e confiabilidade para nossos parceiros lojistas.
Ok, agora que já sabemos como funciona a gestão de risco na Wirecard é possível medir a sua eficiência? Pode parecer difícil calcular a diferença em valores entre um negócio online que usa proteção contra fraudes contra outro que não usa.
Pensando nisso, separamos alguns números que contrastam os cenários de um marketplace antes e depois da implementação da gestão de risco.
Você se lembra que usamos o exemplo do mercado de livros lá em cima? Hoje trazemos um case de sucesso que se trata exatamente de um marketplace de livros. Para ilustrar os estágios da implementação da gestão de risco desse merchant, vamos apresentar alguns indicadores.
Em primeiro lugar, podemos comparar seus valores de perda por fraude. Ou seja, o somatório de valor de pedidos revertidos em fraude. Após a implementação da gestão de risco em 2018, evitamos uma perda com fraudes de aproximadamente 60%, em relação ao ano anterior.
Outros indicadores que refletem a realidade sobre a eficiência de uma boa gestão de risco são índice de chargeback e a taxa de conversão. Em 2017, o índice de chargeback do marketplace em questão manteve uma média de 2% das vendas totais, sendo que o mercado considera 1% já um número alto para chargebacks.
Após a implementação da gestão de risco em 2018, essa média caiu drasticamente. Hoje é de 0,3%.
A taxa de conversão ou aprovação de vendas pode ser considerada um indicador sensível para gestão de risco. É o termômetro de funcionamento do nosso sistema antifraude.
Se a taxa de conversão cai abruptamente isso provavelmente significa que muitos pedidos estão sendo cancelados de forma errônea.
Sendo assim, o comportamento esperado é que a taxa de conversão continue alta mesmo após a implementação da gestão de risco. Em 2017, nosso case apresentava uma média de taxa de conversão de 99,5% enquanto em 2018, esse número praticamente se manteve constante.
A taxa de conversão deve ser analisada junto ao índice de chargeback. Não podemos dissociar essas informações pois, a gestão de risco deve atuar sempre como uma balança. De um lado da balança temos a aprovação de pedidos, enquanto que do outro temos a proteção contra fraudes. Na Wirecard Brasil, estamos sempre atentos ao equilíbrio desses dois lados pois somente assim é possível oferecer uma gestão de risco eficiente para nossos clientes.
Como sabemos, os números não mentem jamais e neste caso, provam que até mesmo livros podem ser alvo de fraudadores. Ao se convencer sobre a importância de implementar a gestão de risco em seu marketplace, nosso merchant fechou uma parceria de sucesso com a Wirecard Brasil. Estamos constantemente aprimorando a análise de suas transações no nosso sistema antifraude, com o objetivo de manter sempre o equilíbrio perfeito entre conversão e segurança.
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